Coordenadores pedagógicos de todas as unidades escolares da rede municipal de Ensino de Itaquaquecetuba foram orientados sobre como atuar em casos de alunos com suspeita de possuir qualquer tipo de necessidades especiais. As orientações foram dadas durante treinamento promovido pelos departamentos de Coordenadoria Pedagógica e da Educação Especial, na quinta-feira (9/02), no auditório da Secretaria Municipal de Educação.
De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, ao suspeitar que algum aluno apresenta dificuldades no rendimento pedagógico por alguma deficiência, os professores devem, sob supervisão do coordenador pedagógico, solicitar seu encaminhamento para uma equipe técnica da Secretaria da Saúde.
De acordo com a diretora do DEE, Luciana de A. Chaves Romanholo, o trabalho de triagem desses alunos com possíveis necessidades especiais é muito importante e, por isso, uma das prioridades do Departamento neste ano. Outro objetivo é manter e ampliar o atendimento de profissionais como Auxiliares de Sala Especial, Interlocutores e Professores que acompanham a rotina do aluno com deficiência que já está na rede: “É muito importante dar continuidade a essas ações, que buscam garantir autonomia e independência aos estudantes entre 0 e 10 anos de idade atendidos hoje”.
No ano passado, mais de 300 alunos especiais integravam a rede municipal de ensino (o número para 2017 ainda não está fechado). São estudantes com deficiências físicas, intelectuais, auditivas, visuais, autismo, com alguma síndrome ou altas habilidades (antes chamados de superdotados). Todos eles frequentam classes tradicionais em um período e têm aulas especiais em outro período do dia. Para isso, eles são acompanhados por auxiliares em sala até que estejam plenamente adaptados e alcancem independência e autonomia.
O prefeito Dr. Mamoru Nakashima, que é médico, lembra que a chamada Educação Inclusiva consiste não apenas em matricular o aluno com deficiência em escola ou turma regular como um espaço de convivência para desenvolver sua socialização, mas também em proporcionar a permanência do aluno na escola com aproveitamento acadêmico, de modo que ele possa interagir de forma autônoma e independente: “Um aluno com deficiência é um aluno como outro qualquer, que precisa ser acolhido e acompanhado até que possa ter as mesmas tarefas que os demais. O que muda é que cada um faz isso de uma forma própria”.