A Secretaria de Esporte e Lazer de Itaquaquecetuba está compondo a delegação do estado de São Paulo nas Paralimpíadas Escolares 2021 com três alunos de 14 anos. A cidade é pioneira em modalidades esportivas PcD (Pessoa com Deficiência) em toda a região do Alto Tietê e os jogos paralímpicos reúnem estudantes de todo o país. A competição termina nesta sexta-feira (26) e haverá uma cerimônia de encerramento no sábado (27).
O evento é o maior do mundo para alunos com deficiência e, na modalidade futebol de 7, é praticado por atletas com sequelas de paralisia, trauma crânioencefálico ou acidente vascular cerebral (AVC). Ministrado pelos professores Erasmo Ferreira e Elaine Cordeiro, os alunos Vitor Henrique Miranda Coelho, Arthur de Oliveira Rego e David Santana dos Santos foram selecionados para participar.
A cidade de Itaquaquecetuba iniciou as atividades esportivas em 2012 com o objetivo de focar na capacidade dos alunos e ajudá-los a se desenvolverem. A categoria não é dividida por sexo, como ocorre em outras áreas esportivas. “O trabalho da prefeitura é de integração social. Nós acolhemos e desenvolvemos o trabalho de inclusão”, disse o prefeito Eduardo Boigues.
Os alunos participantes do evento são levados para o Centro de Treinamento Paraolímpico Brasileiro, na zona sul da capital paulista, e recebem todos os cuidados necessários como alimentação, transporte e estadia. “A participação do aluno com deficiência é muito importante pois mostra o quanto estão preparados e a capacidade que possuem para estar em um evento de grande porte”, contou o professor.
Em Itaquá, os treinos acontecem às sextas-feiras, das 19h às 21h, no Ginásio Municipal de Esportes Sumiyoshi Nakaharada, na Vila Japão. A participação nas Paralimpíadas Escolares deste ano não é mais possível, mas os interessados na modalidade esportiva PcD que tiverem entre 6 e 80 anos podem se inscrever diretamente no ginásio, que fica na rua Santa Rita de Cássia, 173.
A cidade dispõe de várias modalidades como bocha adaptada, atletismo, parabadminton e atividades adaptadas para crianças com deficiência. “Trabalhamos com todos os graus e investimos na capacidade que cada pessoa tem, nunca na deficiência”, finalizou o secretário de Esporte e Lazer, Marcelo Pereira Surcin, o Marcelinho Carioca.