O prefeito Dr. Mamoru Nakashima reforçou o pedido referente à implantação de uma Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) no município ao governador Geraldo Alckmin, para ajudar nas investigações de casos de violência contra a mulher. Outro pedido foi o aumento do efetivo da Polícia Militar e mais viaturas.
Os ofícios com as solicitações foram protocolados diretamente por Mamoru à Alckmin após a entrega das chaves dos 612 apartamentos do Condomínio Jardim Altos do Pinheirinho I.
“Um município com o tamanho de Itaquá precisa de uma Delegacia que atenda as mulheres, isso deve reforçar a segurança e nos ajudar a combater a violência doméstica. Além disso, a instalação dessa delegacia pode ajudar inclusive a desafogar as demandas que as demais delegacias do município possuem e consequentemente deve dar agilidade a investigação dos casos para que as providências sejam tomadas e a segurança reforçada em nosso município”, ressaltou o prefeito de Itaquá.
O encontro foi acompanhado pelo secretário municipal de Segurança, Alexandre Siqueira e pelo delegado do 1º DP do Jardim Caiuby, Dr. Eliardo Jordão.
“Hoje a maior preocupação da população de Itaquaquecetuba é com a falta de segurança, por isso, fiz esses pedidos ao governador. Também faremos investimentos na Guarda Municipal e o processo de armamento da GCM está em sua fase final, aguardando apenas a liberação do órgão responsável”, comentou Mamoru.
A gestão municipal já vem estudando também a ampliação do trabalho da “Ronda Maria da Penha” e outras ações preventivas de combate à violência doméstica. Cerca de mil mulheres foram atendidas pela “Ronda Maria da Penha” em 2016.
Recentemente, a Prefeitura divulgou um levantamento que aponta que a maior parte dos casos de violência contra a mulher em Itaquaquecetuba foi registrada no Marengo e Maragogipe. Na lista também aparece logo na sequencia os bairros Jardim São Paulo, Jardim Itaquá, Jardim Joseli e Pequeno Coração, bem como Aracaré, Vila Bartira, Vila Ercília, Califórnia, Jardim Luciana, Parque Piratininga, Jardim Carolina, Vila Celeste e Jardim Paineira.
Dados da Secretaria de Políticas para Mulheres e da Secretaria de Segurança Pública de Itaquá apontam que a faixa etária predominante entre os agressores dessas vítimas está entre os 31 e 40 anos de idade, apesar de ter casos envolvendo homens de 21 a 75 anos também.
Itaquaquecetuba conta também com a Rede de Atendimento às Mulheres em Situação de Violência Doméstica de Itaquaquecetuba. O grupo é formado por representantes da Sala Rosa da Delegacia Central, da própria Secretaria de Políticas para Mulheres, da Secretaria Municipal de Saúde, da Secretaria de Desenvolvimento Social – através dos seis Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) e do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) -, da Defensoria Pública e do Poder Judiciário.
A Rede tem como foco de trabalho a realização de ações preventivas como palestras e seminários na cidade envolvendo o tema “Violência Doméstica”. O trabalho inclui ainda a integração dos serviços que prestam atendimento a mulher em situação de violência.