O Núcleo de Formação Acompanhamento Pedagógico e Avaliação da Secretaria Municipal de Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semecti), realizou na sexta-feira, 11, o Encontro do Ciclo Formativo para as professoras do Atendimento Educacional Especializado (AEE). O evento aconteceu nas dependências do auditório, na sede da Secretaria de Educação.
O objetivo do encontro é possibilitar às professoras, formadoras do AEE, espaço para debater suas dificuldades de trabalho, discussão de casos dos alunos com deficiências e as relações dos profissionais das escolas.
Participaram 24 professoras, as responsáveis pelos serviços nos polos. São 18 polos, dentro de escolas municipais e distribuídos em regiões do município. Elas também realizam o trabalho de itinerância, visitam as escolas que possuem estudantes com deficiência e nelas desenvolvem um trabalho conjunto com os professores da classe comum.
“Todos os grupos foram ouvidos e elencaram as estratégias para intervenções necessárias à resolução dos problemas levantados”, comentou Nilva Guedes de Souza, responsável por mediar os encontros.
De acordo com a legislação educacional, a educação especial é uma modalidade que envolve todos os níveis, etapas de ensino e é responsável por realizar o atendimento especializado, disponibilizando os recursos e serviços, orientando quanto a sua utilização no processo de ensino e aprendizagem nas turmas comuns do ensino regular.
O AEE tem como função identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a efetiva participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas.
Esse atendimento complementa e/ou suplementa a formação dos alunos com vistas à autonomia e independência na escola e fora dela.
Para ano de 2020, o secretário de Educação, Fabiano Oliveira de Novais pontuou que esses encontros farão parte do calendário da Semecti. “O processo de formação continuada, com foco na educação especial, busca identificar como os saberes interferem positivamente na prática pedagógica e se faz necessário para o crescimento profissional de professores atuantes na educação inclusiva”.