Para marcar o Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa, comemorado em 15 de junho (quinta-feira), a Prefeitura de Itaquaquecetuba e o Conselho Municipal do Idoso realizaram diversas atividades nesta terça-feira, dia 13 de junho. A celebração antecipada foi promovida na Escola de Trânsito, que fica no Parque Ecológico, e incluiu palestras, orientações e atividades como Tai Chi Chuan.
Com o tema “Ação de Mobilização Social para o Enfrentamento à Violência Contra o Idoso”, o evento contou com a participação da presidente e vice-presidente do Conselho Municipal do Idoso, Maria Antonieta e Joana Oliveira Nunes, respectivamente. Além delas, participaram as coordenadoras dos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS), o psicólogo Alessandri Cosentino, o instrutor de práticas corporais José Maria de Carvalho, e parte dos idosos atendidos nos CRAS, entre outros convidados.
A abertura do evento contou com uma explanação sobre o que é caracterizado como violência contra o idoso, sobre formas de combater essa situação, a importância de conscientizar as pessoas em relação ao tema, bem como de realizar denúncias pelo Disque 100. A programação teve continuidade com a prática de atividades corporais promovidas pelo instrutor da Secretaria de Cultura, José Maria e o psicólogo Alessandri.
De acordo com a secretária municipal de Desenvolvimento Social, Joerly Nakashima, os casos mais comuns de violência acontecem dentro de casa, na família, e na maioria os crimes são de agressões moral e psicológica, seguidos por violência física, maus tratos, abandono e dano financeiro e patrimonial.
O fortalecimento do vínculo familiar é apontado pela secretária como uma das saídas para combater esse problema da sociedade, assim como o investimento em qualidade de vida com práticas simples no dia a dia.
Manter contato com velhos amigos, ter alguém para conversar abertamente dos problemas, receber visitas, participar de atividades sociais da comunidade (grupos de idosos, centros de convivência etc), realizar suas necessidades pessoais, ter controle de seus pertences e ter alguém a quem recorrer quando se sentir maltratado, são ações que também ajudam a evitar situações de violência doméstica.
“Estamos realizando um trabalho em todos os CRAS e no Centro de Convivência da Melhor Idade para dar cada vez mais autonomia e qualidade de vida a essas pessoas, visando que elas sejam cada vez menos dependentes dos seus familiares e fiquem menos expostos a situações de violência. Também incentivamos que as pessoas denunciem os casos de violência para que tenhamos condições de tomar as devidas providências”, explica a secretária.