Cento e sessenta professores da rede da rede municipal de Ensino de Itaquaquecetuba estão participando do Projeto Viva com Arte, programa de formação continuada oferecido pelo Instituto Mpumalanga Cultura, Tecnologia e Meio Ambiente e EDP distribuidora de energia elétrica, em parceria com a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Educação.
Metade do grupo iniciou no último dia 24 de março a primeira fase das oficinas, que têm módulos mensais, que prosseguem até novembro. A outra metade iniciou o treinamento no ano passado e participa neste ano da segunda fase. As atividades programadas têm como fio condutor o trabalho com as linguagens artísticas associadas aos processos de aprendizagem nos domínios cognitivo, afetivo e psicomotor.
A Formação Continuada Viva com Arte é uma plataforma educacional desenvolvida pelo Instituto Mpumalanga há 10 anos, que visa contribuir para o desenvolvimento de crianças e adolescentes, considerando seus direitos fundamentais à educação, à cultura e à liberdade. Ela contempla professores e educadores de disciplinas diversas, além de professores generalistas, sem obrigatoriamente terem a formação específica nas linguagens artísticas.
Segundo o diretor de teatro, Anton Zacharkow, um dos professores da Formação Continuada, entre os vários objetivos do curso, um deles é ensinar o processo de criação com os elementos das linguagens artísticas, a partir de estímulos de movimentos e expressões orais que valorizem o processo colaborativo, de autoria, criativo, de afeto e de relação com o meio, evidenciando o patrimônio cultural material e imaterial local: “Nosso foco principal é a criança, seja o aluno para quem esse alunos ensinam, seja a criança que está dentro de cada de nós. O que fazemos é despertar para a importância da experimentação, sem a qual não existe educação”.
De acordo com a supervisora do Departamento de Coordenação Pedagógica da Secretaria de Educação, Eliana Aparecida Silva dos Santos, a importância do projeto Viva com Arte para a rede municipal de ensino está na mudança no modo de ensinar, não apenas arte, mas outras disciplinas, valorizando mais a cultura local: “Mas o mais importante é tornar o ensinar uma atividade mais prazerosa”. Eliana lembra que as oficinas começaram no ano passado e já trouxeram resultados que puderam ser vistos em uma exposição no final de 2016 e que será repetida ao término do ano letivo também em 2017.