A Rede de Atendimento às Mulheres em Situação de Violência Doméstica de Itaquaquecetuba tem se reunido com o objetivo de discutir e apresentar novas ferramentas de combate à violência doméstica no município. O trabalho foi retomado na última semana durante uma reunião na Casa dos Conselhos.

Durante o encontro, o primeiro deste ano, o grupo apresentou os trabalhos realizados até o momento e os desafios, que devem ser enfrentados para melhorar o atendimento e dar agilidade à solução dos casos, sobretudo no desenvolvimento de ações de orientação e prevenção aos crimes de violência.

Na oportunidade, a integração dos serviços foi uma das principais pautas da reunião realizada na sexta-feira (24 de março). Além da orientação sobre o fluxo de atendimento, o grupo discutiu a possibilidade de produzir um levantamento a partir dos dados compilados por cada serviço que faz parte da Rede.

“Podemos estudar um meio de fazer esse levantamento desde que não interfira na ética de cada órgão e na ética profissional das pessoas que fazem esse atendimento”, explicou o defensor púbico Anderson Almeida da Silva.

A reunião contou com a presença da primeira dama e secretária municipal de Desenvolvimento Social e de Políticas para Mulheres, Joerly Nakashima; da secretária adjunta de Políticas para Mulheres, Simone Soares; e da assessora da pasta Fabiana Costa.

“Pretendo acompanhar mais de perto o trabalho da Rede e quero que as minhas equipes estejam integradas a esse atendimento, que tem sido de suma importância para combatermos a violência doméstica e para criarmos políticas públicas preventivas para combater esse crime”, afirmou Joerly.

Também estiveram presentes os delegados Eliardo Amoroso Jordão e Francisco Del Puente, responsáveis pela Delegacia do Caiuby e Delegacia Central, respectivamente, e duas representantes da Sala Rosa.

A discussão teve ainda a participação da coordenadora do Centro de Referência da Assistência Social Márcia Chiovitt, do defensor público Anderson Almeida da Silva e da psicóloga Mariana Louzada de Toledo, além da equipe da “Ronda Maria da Penha” – que foi representada pela coordenadora do projeto, Jussara dos Santos e pelo subcomandante Ramos da GCM (Guarda Civil Municipal) – e de promotoras legais populares do projeto “Mulheres de Atitude”, trabalho este voltado para o acolhimento das vítimas que procuram as delegacias da cidade.

Criada há dois anos e meio, a Rede de Combate a Violência Doméstica tem o objetivo de aperfeiçoar o serviço de atendimento às mulheres  e reduzir o número de casos de violência doméstica em Itaquaquecetuba.