Médico alerta sobre o risco que essa situação pode provocar ao serviço
Salvar vidas. Esse é o foco dos socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Itaquaquecetuba quando saem da base para atender algum chamado no município. O problema é que a recorrência de chamadas falsas, popularmente conhecida por “trotes” têm colocado em risco esse trabalho. Cerca de 30% das ligações não passam de “brincadeiras” de mau gosto, de acordo com o médico Robson Catalano, um dos responsáveis pelo atendimento de urgência no SAMU de Itaquá.
Atualmente, o SAMU de Itaquá recebe aproximadamente 1.600 chamados de socorro por mês. Desse total pelo menos 530 são “trotes”. Os números foram divulgados pela base que conta com equipe médica, enfermeiros e ambulâncias para atender a população em eventuais situações de urgência.
Mesmo com a triagem que filtra a maioria dos “chamados falsos” o médico explica que essa prática prejudica o serviço, levando em consideração o risco de deslocar os profissionais em primeiros socorros para um atendimento que não existe, sendo que no mesmo momento pode acontecer uma ocorrência real e a equipe não ter tempo hábil para chegar até o local.
“O SAMU deve ser acionado quando existe um trauma, um sangramento ou quando precisa de um atendimento médico. Na dúvida, em um simples telefonema conseguimos ajudar as pessoas”, explicou o Dr. Catalano.
O médico alerta sobre a importância dos pais conversarem com os seus filhos, assim como os educadores sobre a relevância destes serviços para a cidade, tendo em vista que muitas dessas chamadas falsas são realizadas por crianças e adolescentes.
SERVIÇO – Para situações de urgência o telefone para contato do SAMU é o 192.