A Secretaria Municipal de Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semecti) realizou uma formação continuada sobre o transtorno do espectro autista (TEA) para os gestores das escolas municipais. O evento aconteceu no auditório da Semecti e contou com a presença da secretária de Educação, Verônica Cosmo Barbosa, da promotora de Justiça Sandra Lucia Garcia Massud, do Centro de Apoio de Direitos Humanos e Sociais e do Ministério Público do Estado de São Paulo, da promotora de Justiça Adriana Maria Rodrigues, 3ª promotora de Justiça do Fórum de Itaquaquecetuba, gestores das escolas municipais, supervisores de ensino, coordenadores pedagógicos e outros profissionais.

Durante a abertura do evento a secretária de Educação, Verônica Cosmo Barbosa, agradeceu a presença de todos e explicou a importância do debate em torno da temática do TEA.

“A questão da inclusão dessas crianças é um assunto que precisa estar na agenda pública e, sobretudo entre os profissionais, que atuam diretamente com a demanda, que são os professores, os gestores municipais e os coordenadores pedagógicos, visando proporcionar um atendimento melhor a estas crianças”, concluiu a titular da pasta.

A professora Fátima Aparecida da Silva, do Departamento da Educação Especial ministrou uma palestra denominada “Introdução ao diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista e as possibilidades de intervenções pedagógicas”.

Na sequência, doutora Sandra Lucia Garcia Massud realizou a palestra intitulada “Inclusão do Transtorno do Espectro Autista no contexto pedagógico.” Dentre os principais pontos de sua fala, a autoridade fez uma explanação de forma abrangente sobre os direitos dos alunos que possuem o TEA, esclarecendo pontos das leis que trazem em seus dispositivos assuntos sobre deficiência e direitos.

O autismo é um transtorno de neurodesenvolvimento com diversas apresentações clínicas. Essas apresentações variam em gravidade (leves à graves) e são determinadas transtornos do espectro do autista (TEA). O sinal mais comum aos transtornos desse espectro é o déficit de interação social, que está associado a déficits de comunicação verbal e não verbal e a comportamentos estereotipados e repetitivos.

No contexto educacional, um aluno com autismo terá muito mais sucesso quando o pensamento visual for mais estimulado. Dessa forma, pais e profissionais devem inserir informações neste sistema de processamento, para que neste caminho, a criança possa se apropriar das representações, formar conceitos e aprender.